2023-1-23 / Kinesiologia / Kinesiologia / teste muscular / arm reflex
Como obtemos o diagnóstico, em Kinesiologia?
A sessão de Kinesiologia Holística é toda ela realizada com as respostas que o corpo dá! Tanto para diagnosticar como para selecionar as técnicas terapêuticas a usar, é o corpo quem orienta. Para isso, recorremos a um teste muscular, Arm Reflex (AR). Usamos o Arm Reflex, como chave para aceder ao inconsciente da pessoa e com ele obtemos respostas de “Sim” ou de “Não” do corpo, consoante as perguntas que fazemos.
Mas afinal, como é que isso se desencadeia? E o que é um Arm Reflex, na prática?
Quando ambos os hemisférios cerebrais “trabalham em conjunto”, deparamo-nos com uma igualdade no tónus das cadeias musculares da direita e da esquerda do corpo. Logo, não se verifica qualquer diferença na longitude dos braços. Isto significa que o corpo se adapta aos estímulos e tem a capacidade de se autorregular porque o stress interno provocado pelo estímulo não é insuportável.
Quando isso não acontece, isto é, quando o corpo não tem capacidade para se adaptar ao stress causado por um estímulo (ou porque não tem estratégias internas para lidar com a emoção, ou porque não tem algum componente químico que ajude a adaptar-se à situação, ou quando alguma estrutura física não se encontra em equilíbrio ou, ainda, quando a sua energia se encontra desregulada), o corpo responde, ativando um neuro-modulador chamado “Substância P” (uma substância especializada na adaptação ao stress). Esta substância, que indica que o corpo está sob stress, provoca uma hipotonia muscular nas cadeias musculares do lado dominante da pessoa a ser testada (se for destra, o braço direito ficará maior do que o esquerdo, temporariamente).
Isto é chamado de Arm Relfex (AR): quando um braço se mostra “mais comprido” do que outro, face a um estímulo ( estímulos que o terapeuta induz ao paciente, como uma pergunta, um alimento em contacto com o paciente, a pressão sobre uma área do corpo, etc.).
Com isto sabemos o que está a causar stress ao corpo, dificultando-lhe a capacidade de adaptação e, consequentemente, a gerar sintomas.
A partir daqui, vamos perguntando qual a origem do problema, a que nível afeta o paciente (físico, químico, emocional ou energético), e seguimos com a sessão consoante as respostas que o corpo nos indicar.
Não é impressionante a inteligência do nosso corpo?